segunda-feira, 15 de junho de 2009

"outono e inverno cravei me de ferro"

Começar de novo, partir do fim para o principio, utilizar as forças oferecidas num mundo redondo, traduzo letras amargas de depressão feliz, penduro os retratos á espera que se mexam, penduro as cordas vocais á espera k se soltem, penduro o meu cérebro á espera que seque, penduro a minha genialidade escondida num frasco, deposito a confiança, acredito e reparo, sinto, observo, volto a observar, transmite, e pressente que alguma coisa ficou por pendurar, faço referencias da natureza sou um poeta, um letrado!!!faço figuras no papel sou um artista pedrado...sou um falso sentido penduro me e espero, sou a coisa que vê por fora mas só quando não esta dentro, sou o ser instituído de algumas capacidades, sou o ser andante que percorre planícies e montes e serras e vales e ainda consegue percorrer outras coisas, sou a abstracção de mim mesmo, sou o complemento daquilo que sou , posso tentar definir quem sou sem nunca la chegar, mas um dia...não acho que esse dia não vai mesmo chegar...falo das pessoas penso das pessoas, as vezes acho que penso que falo das pessoas...uma noite irei á pesca arranjar a linha ver se o mulinete funciona e está lubrificado, comprar o isco, sim porque é essencial, arranjar o bom sitio, sim porque o sitio perfeito não existe, esse esgota transforma se em apenas mais um sitio saturado usado e usado ate á sua exaustão ate ao ponto de ruptura....sacrifica te pelo bom lugar, aquele sitio que sentes que é especial, mas não o condenes extinção á solidão permanente...um dia podes precisar de la voltar