terça-feira, 30 de abril de 2013

amarelo

Um semblante de cores cómicas, afiadas, penetram me na mente como leves penas a fazer a tortura eterna.
Não há pausas até dormir, não vacilas até adormecer, não existe um só dia .
Mas existem sim os pequenos detalhes que te dão chance de nos dar chance para conseguir subsistir, apregoando a todas as criaturas que nós inventamos e muito mais que nos inventaram, pois não há pausas, só a dormir, quando adormecer vou para um sitio, assim me definem este paradoxo esta falácia verdadeira esta hipérbole personificada pelo aspecto humano.
Falando apenas de uma questão que apoquenta esta pequena e muito pouco cuidada mente santifico todos os pedaços que deveriam arder em partes escuras de mim. Não há razão sem raciocínio  nem lógica sem mim, não existe palavras sem um ser, nem ser sem comunicar, vamos de atrelado num sentido cuspido, numa redoma de ferro escaldante tentando tapar as ironias com o descargo emocional, com a voz da razão e ás vezes despegando-nos do Ego esse macaco engravatado que escreve á frente da máquina de escrever enquanto vislumbra o seu sentido amarelo.

terça-feira, 26 de março de 2013

elasticidade( porque sim)

pedaço de borracha, quero ser como tu, encosto em todos os teus passos,
eu sei que és tu,
sento me e olho para o espelho procuro me sem saber,
tento, sou um ser, mas já nada do que sou, és

conduzo te pelo rio, trauteando a mesma cnnção,
não sou cineasta nem politico, também  não sei se sou ladrão,
prisioneiro na masmorra, á merce de quem não me vê,
hoje transformo me e sigo os teus passos outra vez

Hoje sou cão, sem dono, careta de impossibilidade,
sou feio sem sentido e bonito sem lugar,

Hoje aplaudo, bato as mãos até sangrar
no risco de ficar sóbrio procuro os teus passos devagar

hoje sou centelha de fogo que já ardeu,
sou pedaço de lembrança num papel, frio

Combate misto de vulgares criaturas, sigo o caminho sem estrada,
onde ruma o sem fim,
pernoito lá, e sinto que devia sentir,
penso que é bom porque vem de mim
enquanto penso, tão enganado estou, olho para o caminho e não lá estou.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

2

Saltando de sentido em sentido, procurando o seu mais que tudo.
A s paisagens são incríveis, por onde passa deixa o seu nome escrito, numa folha de papel, na casa de banho, numa parede velha, num poste, na caixa de correio, em muita coisa deixa a sua marca. Numa busca incessante pelo seu sentido, apaixona-se desenfreadamente, até que percebe que o seu caminho é outro, volta a apaixonar-se cai outra vez, solta um dedo, volta a apaixonar-se desta vez é de verdade, o sentido está la, e cai.
Perdeu a perna desta vez, mais dificilmente se apaixona, custa montar o cavalo, este parece bem mais alto, mais esguio que o habitual. não se apaixona tão rapidamente, e o tempo passa enquanto espera. Recorda todas as paixões sentado numa rocha mesmo ao do seu sitio preferido, foi uma paixão que o levou la num dia quente, quando não esperava por nada eis que surge a contemplação deste magnifico sitio; e o tempo passa e na esperança de passar mais rápido, pensa sobre as suas paixões antigas as quais foi tão apaixonado. Ai se a paixão se visse, ele era o homem que mais cores tinha visto. Começara a fazer jogos com todas a suas amantes, misturando tentando de cada coisa perceber o que se destacava, quais as qualidades que sobressaiam a cada uma.o tempo acabara o sol se tinha posto quando por fim concretizou o seu pensamento,a paixão final revelara-se tão bonita.
Às 20horas partira para o descanso, não percebendo que agora pertencia ao reino das minhocas, acelerou o seu ritmo, e ficou preso ao seu lugar de eleição.

1

nem todos os dias poderiam ser perfeitos, na sua luz, no cheiro que passa, na cara das pessoas. nem todos os dias podem ser perfeitos, porque onde a luta não chega, alguém vem.
nem todos os dias são perfeitos, na imensidão de minutos e cores.
nem todos os dias são parecidos, apenas uns mais que outros.
nem todos os dias são para sempre, não existem revivalismos a cores.
nem todos os dias chove, uma constipação vem de cada vez.
nem todos os dias são perfeitos, não correm bem, correm menos bem, na passada diária certos encontros de palavras ajeitam-se na ferida, constroem lá o seu santuário até ao fim.
nem todos os dias são perfeitos, mas já me saia um.
nem todos os dias teem que ser perfeitos, a piada está ai.
nem todos os dias...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal

Paranormal o jantar de Natal, com todo o esforço incutido numa refeição capaz de unir até os maiores inimigos, mas a verdadeira união não começa no jantar, acaba com o jantar isso sim.