terça-feira, 30 de abril de 2013

amarelo

Um semblante de cores cómicas, afiadas, penetram me na mente como leves penas a fazer a tortura eterna.
Não há pausas até dormir, não vacilas até adormecer, não existe um só dia .
Mas existem sim os pequenos detalhes que te dão chance de nos dar chance para conseguir subsistir, apregoando a todas as criaturas que nós inventamos e muito mais que nos inventaram, pois não há pausas, só a dormir, quando adormecer vou para um sitio, assim me definem este paradoxo esta falácia verdadeira esta hipérbole personificada pelo aspecto humano.
Falando apenas de uma questão que apoquenta esta pequena e muito pouco cuidada mente santifico todos os pedaços que deveriam arder em partes escuras de mim. Não há razão sem raciocínio  nem lógica sem mim, não existe palavras sem um ser, nem ser sem comunicar, vamos de atrelado num sentido cuspido, numa redoma de ferro escaldante tentando tapar as ironias com o descargo emocional, com a voz da razão e ás vezes despegando-nos do Ego esse macaco engravatado que escreve á frente da máquina de escrever enquanto vislumbra o seu sentido amarelo.

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