GRITAR
Aqui a acção simplifica-se
Derrubei a paisagem inexplicável da mentira
Derrubei os gestos sem luz e os dias impotentes
Lancei por terra os propósitos lidos e ouvidos
Ponho-me a gritar
Todos falavam demasiado baixo falavam e escreviam
Demasiado baixo
Fiz retroceder os limites do grito
A acção simplifica-se
Porque eu arrebato à morte essa visão da vida
Que lhes destinava um lugar perante mim
Com um grito
Tantas coisas desapareceram
Que nunca mais voltará a desaparecer
Nada do que merece viver
Estou perfeitamente seguro agora que o
Verão Canta debaixo das portas frias
Sob armaduras opostas
Ardem no meu coração as estações
As estações dos homens os seus astros
Trémulos de tão semelhantes serem
E o meu grito nu sobe um degrau
Da escadaria imensa da alegria
E esse fogo nu que pesa~
Torna a minha força suave e dura
Eis aqui a amadurecer um fruto
Ardendo de frio orvalhado de suor
Eis aqui o lugar generoso
Onde só dormem os que sonham
O tempo está bom gritemos com mais força
Para que os sonhadores durmam melhor
Envoltos em palavras
Que põem o bom tempo nos meus olhos
Estou seguro de que a todo o momento
Filha e avó dos meus amores
Da minha esperança
A felicidade jorra do meu grito
Para a mais alta busca
Um grito de que o meu seja o eco.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
akdjajdlkamajlkjdlkasjdkladlkadladlkasjmdlkajdlkasjld
Honestamente gostaria de conseguir utilizar as palavras correctas para começar a perceber, se realmente existem todos estes passos do domínio da loucura, se numa perspectiva sóbria e limpa de quaisquer artifícios ainda reside um pouco desse todo...
Hoje não é dia de chuva faz sol do outro lado quase que sinto o calor, mas na realidade não aprecio esse dito calor, frio?? As frieiras o andar encasacado, o poder falar durante horas num café enquanto se acompanha com chá, os banhos a ferver, os dias cinzentos a cabeça cinzenta, o peso na mala!!! Também não me atrai. Já sei a neve a queimar a cara como se fosse o sol as lareiras acesas. os fatos, o estudo, o carro, as saidas, as pessoas, os amigos, alguém, eu, todos juntos num monte de tempo sacudido de tanto já usado e repisado, outra vez, e outra vez...
O sol, as nuvens as bebidas frias para acalmar os corações mais fracos, os fortes, Niezchte, alguém...O outono, nada! Chega a casa, e chamar lhe casa, o pisar o sangue frio, o murro no nariz, a queda com retorno, os actos com retorno, o ser com outra vida, a sensação de cair para cima de um cacto e cair mesmo, o whisky, a cerveja, os charros, as tartarugas que se mexem, os coelhos que param, as fábulas com contextos perversos, os magnatas, o povo, a sociedade, as perguntas; erradas, as respostas erradas para as perguntas erradas, o solstício. Fazer amor, o sexo preso á carne, carne que perdura. São pedras já dizia Beckett. Não passas de um pedra... Mas mexe te até as pedras choram não sentes o cheiro, morreu a sua putrefacção é diferente da outra putrefacção, e dizes tu que não; o cheiro não passa disso mesmo do tempo, mais uma vez pendurado na carne; a carne que não é sexo; o amor que não tem; a vida que quis; para sempre é muito tempo; não passam de quesilias; as pratas da casa amanha acordar, depois.....
depois.....
Hoje não é dia de chuva faz sol do outro lado quase que sinto o calor, mas na realidade não aprecio esse dito calor, frio?? As frieiras o andar encasacado, o poder falar durante horas num café enquanto se acompanha com chá, os banhos a ferver, os dias cinzentos a cabeça cinzenta, o peso na mala!!! Também não me atrai. Já sei a neve a queimar a cara como se fosse o sol as lareiras acesas. os fatos, o estudo, o carro, as saidas, as pessoas, os amigos, alguém, eu, todos juntos num monte de tempo sacudido de tanto já usado e repisado, outra vez, e outra vez...
O sol, as nuvens as bebidas frias para acalmar os corações mais fracos, os fortes, Niezchte, alguém...O outono, nada! Chega a casa, e chamar lhe casa, o pisar o sangue frio, o murro no nariz, a queda com retorno, os actos com retorno, o ser com outra vida, a sensação de cair para cima de um cacto e cair mesmo, o whisky, a cerveja, os charros, as tartarugas que se mexem, os coelhos que param, as fábulas com contextos perversos, os magnatas, o povo, a sociedade, as perguntas; erradas, as respostas erradas para as perguntas erradas, o solstício. Fazer amor, o sexo preso á carne, carne que perdura. São pedras já dizia Beckett. Não passas de um pedra... Mas mexe te até as pedras choram não sentes o cheiro, morreu a sua putrefacção é diferente da outra putrefacção, e dizes tu que não; o cheiro não passa disso mesmo do tempo, mais uma vez pendurado na carne; a carne que não é sexo; o amor que não tem; a vida que quis; para sempre é muito tempo; não passam de quesilias; as pratas da casa amanha acordar, depois.....
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