segunda-feira, 8 de novembro de 2010

o fio condutor


Nojo
partir para não ficar
Sou hoje aquilo que já fui
Não ligo para mim numa esperança vã
És quem dizes
Pertenço á terra
guerrilhas da mente
Planeamentos familiares
Burocracias amorosas
Sentidos de discrepância
Sentir que não quer chegar
Palavras que não me enchem a alma
Alma que é comida, sapatos, cagar, mijar, foder, vivermorrer
A sensação que já morreu
O teu ser que sofre em silêncio barulhento
respirar para dentro, já não sou capaz
Desisto, avanço, recuo..
123456789 e o 0
Pessoas que acompanham
pessoas que fazem parte
pessoas que são parte
Todos partem...
Fraquezas que chegam hoje benvindas por ti
Espelhos partidos em que já me vi
Sol quente e acolhedor na poesia da vida eu te encontro
Merda, Caralho, Puta...
Mágoa triste
Longe de ser a vida, represento a minha vida
Represento quem me tornaram, quem sou, simbiótico, análgesico, pontuante, decisor, projectista do inferno com bolhas, pardieiros de palavras soltas que se encontra ao pé da cascata do nojo, bem juntinho á vedação, estão lá todos á espera numa tentativa infrutífera de ser um..
Ai que teatros de rua afamados
Gregos, polacos, portugueses, austríacos, franceses, alemães, dinamarqueses, finlandeses, suecos, espanhóis....
Bem estás, mal queres estar
bem me queres, em mal te queres colocar?
E agora uma cançãozinha!!!

São as falanges da vida...
Que nos remetem para trás..
E agora e nunca
voltei a sonhar outra vez..

Não, Não existem por favor estas palavras em cor.....
Eu AVANÇO

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