Honestamente gostaria de conseguir utilizar as palavras correctas para começar a perceber, se realmente existem todos estes passos do domínio da loucura, se numa perspectiva sóbria e limpa de quaisquer artifícios ainda reside um pouco desse todo...
Hoje não é dia de chuva faz sol do outro lado quase que sinto o calor, mas na realidade não aprecio esse dito calor, frio?? As frieiras o andar encasacado, o poder falar durante horas num café enquanto se acompanha com chá, os banhos a ferver, os dias cinzentos a cabeça cinzenta, o peso na mala!!! Também não me atrai. Já sei a neve a queimar a cara como se fosse o sol as lareiras acesas. os fatos, o estudo, o carro, as saidas, as pessoas, os amigos, alguém, eu, todos juntos num monte de tempo sacudido de tanto já usado e repisado, outra vez, e outra vez...
O sol, as nuvens as bebidas frias para acalmar os corações mais fracos, os fortes, Niezchte, alguém...O outono, nada! Chega a casa, e chamar lhe casa, o pisar o sangue frio, o murro no nariz, a queda com retorno, os actos com retorno, o ser com outra vida, a sensação de cair para cima de um cacto e cair mesmo, o whisky, a cerveja, os charros, as tartarugas que se mexem, os coelhos que param, as fábulas com contextos perversos, os magnatas, o povo, a sociedade, as perguntas; erradas, as respostas erradas para as perguntas erradas, o solstício. Fazer amor, o sexo preso á carne, carne que perdura. São pedras já dizia Beckett. Não passas de um pedra... Mas mexe te até as pedras choram não sentes o cheiro, morreu a sua putrefacção é diferente da outra putrefacção, e dizes tu que não; o cheiro não passa disso mesmo do tempo, mais uma vez pendurado na carne; a carne que não é sexo; o amor que não tem; a vida que quis; para sempre é muito tempo; não passam de quesilias; as pratas da casa amanha acordar, depois.....
depois.....
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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1 comentário:
Pudesses tu abraçar-me hoje...
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