quinta-feira, 18 de março de 2010
Moleskine
Meu amigo, já muitas vezes te observei numa tentativa de te conhecer. Conheço te, talvez um pouco, talvez as buscas que travas com o teu "eu", sejam similares ao Moleskine, que busco, talvez as nossas conversas sejam tão produtivas devido a essas semelhanças. Estava para te responder em cabeça quente ao dito texto, em vez disso resolvi esperar penso que quis amadurecer as questões, para poder escrever algo com real importância. Sei e compreendo a tua sede de querer, de tentar atingir patamares, percebo te porque nos encontrámos no caminho, sei porque as minhas duvidas tornam se as tuas, porque a tua compreensão da minha, suplanta o que poderia ser esperado. Acredito piamente em ti, digo-te sem rodeios, sem metáforas, não preciso disso. Digo-te para lutar, nunca baixes a cabeça perante as situações, se somos nós que as criamos, temos de ser nós a resolve-las. A tinta que precisas, os quadros, as trinchas, o papel, o moleskine, as canetas, sei que estão lá não duvido e sei também que quando necessitar estarás lá para dizer-me que fiz mal que deveria ter pensado melhor, para me criticares, mas com sentido construtivo, para que no fim nos sintamos todos mais próximos livres de tabus e preconceitos, unidos á nossas maneira. A vida não se perde, os anos passam mas a nossa capacidade de aprendizagem cresce, tudo o que absorvemos é nosso é a nossa experiência e tudo vem a seu tempo se te deres liberdade para tal.
domingo, 14 de março de 2010
Moleskine
Hoje é o ultimo dia,
Preciso de um novo Moleskine, preciso de ver as paginas brancas, virgens de tinta esferográfica, preciso do cheiro a novo o toque das folhas.
Tão limpas e suaves, preciso de não ver a minha mão nesse caderno, os desenhos esquisitos, os
textos em diferentes páginas, não, não quero ver nada disso.
Não quero já conhecer.
Quero ver, aprender a olhar, descobrir que gosto sem sombra.
Descobrir que existem outras capas, com cores diferentes, que me podem acompanhar partilhar os meus pensamentos, as minhas loucuras, os meus desatinos literários, os devaneios para com o mundo.
Algo que possa completar mais um espaço da minha "escrita", do eu, do meu eu!
Guardo te num dos sítios mais bonitos da minha escritamente.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Society
Boa noite. Apresento um artigo mais completo. As bases usadas para este artigo foram retiradas do fundo de um ser peculiar. Não!!! Errado escrevo no mais puro dos desagrados para com a minha decisão de ficar. Baby baby oh baby! long time no see you! A pura dislexia, o mais puro dos santos, a mais sensível pessoa, o maior tormento do ser humano, a escapatória triste de mais um dia de verão intenso até não dizer. A confusão de uma escrita, pura no seu significado, mas metódica sem saber onde vai dar fazendo dos seus dedos o destino, aquela questionável força que a tantos atormentou e atormenta. Ás vezes a vida não é proporcionada no sentido mais correcto, o que não significa a sua morte, o seu desprender do instrumento punitivo, que vagueia sem saber alguma vez o seu sentido na ilusão de um dia conseguir atingir o clímax a certeza de que existe, que reside no centro do mundo não passando de mais um objecto no jogo da despedida. As musicas ainda me despertam o som ainda acorda os mortos, os dedos já gelados os gestos presos no tempo, não foste tu que inventaste o tempo, não sou uma invenção do homem. Não sou um sub-produto de uma sociedade, não sou tu, tu não és uma invenção, a tragédia não é pura, a paz não é pura as utopias não existem, o som vive para sempre, a alma perdura o sol é mentira, o sangue não existe, as coisas existem as situações não existem. Eu não sou um produto da tua mente eu sou quem sou amanha serei o mesmo. Yesterday i woke up sucking a lemon. Yesterday i woke up sucking a lemon. A policia não existe, a politica não existe, a sociedade sou eu o panorama politico sou eu quem constroi o que sou, quem vê a transformação, a loucura presa nas cordas vocais o cheiro.... O cheiro. O álcool o nojo o improviso estupefação, o brilho escuro nos olhos, a raiva, a calma eterna de quem não sabe estar calmo, o olhar perdido na violência, a violência que não existe, a batalha que é uma guerra não existe o ser que existe???????2+2=5 ??????? a verdade não existe. Godot não existe, a certeza está no procurar e não encontrar as pessoas não existem, o teu corpo é meu, um dia a minha alma é tua porque minha ela já é, não consigo segurá la, mas tento e consigo, mas ela sai. A alma não existe, o instrumento está cá. A sensação que incomoda todos fica até o fim, depois é só paz. A paz não ...
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Um poema do poeta francês Paul Éluard
GRITAR
Aqui a acção simplifica-se
Derrubei a paisagem inexplicável da mentira
Derrubei os gestos sem luz e os dias impotentes
Lancei por terra os propósitos lidos e ouvidos
Ponho-me a gritar
Todos falavam demasiado baixo falavam e escreviam
Demasiado baixo
Fiz retroceder os limites do grito
A acção simplifica-se
Porque eu arrebato à morte essa visão da vida
Que lhes destinava um lugar perante mim
Com um grito
Tantas coisas desapareceram
Que nunca mais voltará a desaparecer
Nada do que merece viver
Estou perfeitamente seguro agora que o
Verão Canta debaixo das portas frias
Sob armaduras opostas
Ardem no meu coração as estações
As estações dos homens os seus astros
Trémulos de tão semelhantes serem
E o meu grito nu sobe um degrau
Da escadaria imensa da alegria
E esse fogo nu que pesa~
Torna a minha força suave e dura
Eis aqui a amadurecer um fruto
Ardendo de frio orvalhado de suor
Eis aqui o lugar generoso
Onde só dormem os que sonham
O tempo está bom gritemos com mais força
Para que os sonhadores durmam melhor
Envoltos em palavras
Que põem o bom tempo nos meus olhos
Estou seguro de que a todo o momento
Filha e avó dos meus amores
Da minha esperança
A felicidade jorra do meu grito
Para a mais alta busca
Um grito de que o meu seja o eco.
Aqui a acção simplifica-se
Derrubei a paisagem inexplicável da mentira
Derrubei os gestos sem luz e os dias impotentes
Lancei por terra os propósitos lidos e ouvidos
Ponho-me a gritar
Todos falavam demasiado baixo falavam e escreviam
Demasiado baixo
Fiz retroceder os limites do grito
A acção simplifica-se
Porque eu arrebato à morte essa visão da vida
Que lhes destinava um lugar perante mim
Com um grito
Tantas coisas desapareceram
Que nunca mais voltará a desaparecer
Nada do que merece viver
Estou perfeitamente seguro agora que o
Verão Canta debaixo das portas frias
Sob armaduras opostas
Ardem no meu coração as estações
As estações dos homens os seus astros
Trémulos de tão semelhantes serem
E o meu grito nu sobe um degrau
Da escadaria imensa da alegria
E esse fogo nu que pesa~
Torna a minha força suave e dura
Eis aqui a amadurecer um fruto
Ardendo de frio orvalhado de suor
Eis aqui o lugar generoso
Onde só dormem os que sonham
O tempo está bom gritemos com mais força
Para que os sonhadores durmam melhor
Envoltos em palavras
Que põem o bom tempo nos meus olhos
Estou seguro de que a todo o momento
Filha e avó dos meus amores
Da minha esperança
A felicidade jorra do meu grito
Para a mais alta busca
Um grito de que o meu seja o eco.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
akdjajdlkamajlkjdlkasjdkladlkadladlkasjmdlkajdlkasjld
Honestamente gostaria de conseguir utilizar as palavras correctas para começar a perceber, se realmente existem todos estes passos do domínio da loucura, se numa perspectiva sóbria e limpa de quaisquer artifícios ainda reside um pouco desse todo...
Hoje não é dia de chuva faz sol do outro lado quase que sinto o calor, mas na realidade não aprecio esse dito calor, frio?? As frieiras o andar encasacado, o poder falar durante horas num café enquanto se acompanha com chá, os banhos a ferver, os dias cinzentos a cabeça cinzenta, o peso na mala!!! Também não me atrai. Já sei a neve a queimar a cara como se fosse o sol as lareiras acesas. os fatos, o estudo, o carro, as saidas, as pessoas, os amigos, alguém, eu, todos juntos num monte de tempo sacudido de tanto já usado e repisado, outra vez, e outra vez...
O sol, as nuvens as bebidas frias para acalmar os corações mais fracos, os fortes, Niezchte, alguém...O outono, nada! Chega a casa, e chamar lhe casa, o pisar o sangue frio, o murro no nariz, a queda com retorno, os actos com retorno, o ser com outra vida, a sensação de cair para cima de um cacto e cair mesmo, o whisky, a cerveja, os charros, as tartarugas que se mexem, os coelhos que param, as fábulas com contextos perversos, os magnatas, o povo, a sociedade, as perguntas; erradas, as respostas erradas para as perguntas erradas, o solstício. Fazer amor, o sexo preso á carne, carne que perdura. São pedras já dizia Beckett. Não passas de um pedra... Mas mexe te até as pedras choram não sentes o cheiro, morreu a sua putrefacção é diferente da outra putrefacção, e dizes tu que não; o cheiro não passa disso mesmo do tempo, mais uma vez pendurado na carne; a carne que não é sexo; o amor que não tem; a vida que quis; para sempre é muito tempo; não passam de quesilias; as pratas da casa amanha acordar, depois.....
depois.....
Hoje não é dia de chuva faz sol do outro lado quase que sinto o calor, mas na realidade não aprecio esse dito calor, frio?? As frieiras o andar encasacado, o poder falar durante horas num café enquanto se acompanha com chá, os banhos a ferver, os dias cinzentos a cabeça cinzenta, o peso na mala!!! Também não me atrai. Já sei a neve a queimar a cara como se fosse o sol as lareiras acesas. os fatos, o estudo, o carro, as saidas, as pessoas, os amigos, alguém, eu, todos juntos num monte de tempo sacudido de tanto já usado e repisado, outra vez, e outra vez...
O sol, as nuvens as bebidas frias para acalmar os corações mais fracos, os fortes, Niezchte, alguém...O outono, nada! Chega a casa, e chamar lhe casa, o pisar o sangue frio, o murro no nariz, a queda com retorno, os actos com retorno, o ser com outra vida, a sensação de cair para cima de um cacto e cair mesmo, o whisky, a cerveja, os charros, as tartarugas que se mexem, os coelhos que param, as fábulas com contextos perversos, os magnatas, o povo, a sociedade, as perguntas; erradas, as respostas erradas para as perguntas erradas, o solstício. Fazer amor, o sexo preso á carne, carne que perdura. São pedras já dizia Beckett. Não passas de um pedra... Mas mexe te até as pedras choram não sentes o cheiro, morreu a sua putrefacção é diferente da outra putrefacção, e dizes tu que não; o cheiro não passa disso mesmo do tempo, mais uma vez pendurado na carne; a carne que não é sexo; o amor que não tem; a vida que quis; para sempre é muito tempo; não passam de quesilias; as pratas da casa amanha acordar, depois.....
depois.....
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
D.Nazaré
Engraçado como as voltas que tu dás, são equilibradas por vezes. Ver te ao espelho não significa que não sejas! Nunca!! Curioso como comprovas realmente que são as pequenas coisas aquelas que te dão coragem e te definem como o ser que imaginas, -e com muita razão- que és. Ah! Extraordinária criatura que leva a cabeça mais angustiada num dia cheio de burocracia desnecessária. Mas és tu esse brilhante ser. Consegues mais facilmente atingir te do que pensas. Hoje sonhamos sentados, quietos no mesmo sitio na mesma pedra fria que acolheu o nosso querer. A forma mais fácil de ele descobrir a verdadeira formula é parar de a inventar e seguir o curso dos sentidos, parafraseando grandes nomes da sentidologia, debatida em todo o mundo por grandes chefes de Situação. Nem sempre vêem o que relaciona com o que realmente é. È pouco provável que se consiga achar a formula ou tentar descobrir uma maneira mais simples de obter o resultado final, mas invejo quem nada perde...Mas???? Pois, se calhar nada teem para perder, talvez vão buscar essa famigerada força, essa força aflitiva quase a pedir perdão por existir, ao nada... Perdeu-se do sentido olhando para dentro, reparas que afinal as coisas não são tão metafóricas...Hum?!!! Sim tens razão;) Foram uns óptimos dias.
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