sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Natal
Paranormal o jantar de Natal, com todo o esforço incutido numa refeição capaz de unir até os maiores inimigos, mas a verdadeira união não começa no jantar, acaba com o jantar isso sim.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
187
Começam as férias do pensamento, terei que desprender da minha forma estática todo aquele espaço que preenche o nada, todo aquele vazio preenchido por uivos e lamentações, acaba, reage e dissolve-se.
Quero apenas lume para a minha fogueira de sangue, ilumina me a tua noite com prata da rua, eu que nada conto na minha cabeça deveria saber o significado de deixar tudo para trás, transportar apenas aquilo que me foi dado ao longo dos anos sem nunca ter apreciado mais ou menos, apenas aquilo que vinha, e surgia nas noites mais claras eram apenas aquelas que conseguia seguir o rasto da prata.
Deixando as palavras fluírem era ele um ser mais válido mais composto de ele mesmo, todas as tendências seriam para um dia tornar-se naquilo que todos mais desejaram, um papel e caneta, onde escreve e escreve e volta a escrever, e essas palavras cheias de força deixaram no mais entorpecido do que imaginara e toda a sua vida era sujeita a uma minúcia estúpida, tão estúpida que este nunca chegara a ler o que escrevera, e outra vez, mais uma vez os santos fabris consumiam se na sua perda, no seu olhar esquecido na imensidão das palavras sem ritmo, e tentava outra vez, pensando- desta talvez consiga- e batem palmas oh gentes de tamanho nojo!
Hoje não lhe servem de nada estas palavras são apenas flash de memorias pequenas letras que aparecem nas situações mais estranhas, por felizes coincidências, ou por acaso apenas.Ele é quem tentara ser, só e unicamente isso..........................
domingo, 14 de novembro de 2010
"Drink a bit of wine we both might die tomorrow"
What is life?
What is freedom?
what is love?
What is warm?
What is sex?
What is it that makes me be in love?
What is it that i see?
How come it's me?
Why ?
Can anyone see?
What is words that aren't spoken?
What is being alive?
What is breeding pain?
What is a society?
What is it that makes me love you so many times?
What is endeless?
What is so great about life?
What is death?
What is fear?
What is pain?
Where are the defenitions?
Where are the right questions?
Why can't we be together?
Just drink a bit of wine we both might die tomorrow
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Walking to strange lines
Hoje caminhei por sítios pantanosos, esperava acalmia num mar de lama, imundo, e eu sem notar o cheiro, fui, cai, mas rápido me levanto, sento-me, acendo um cigarro, não espero pelo sol, continuo o meu caminho, aquele que só eu posso completar até á eternidade.
Entristece me todo a confusão em redor de uma coisa que em tempos foi um lago, cheio de vida e com capacidade para continuar, e hoje se torna em algo que não sai não desgruda, e não me convence.
Hoje foi um dia bom, hoje passei as rochas, sim aquelas rochas as tais que vislumbrava ao longe fazia cálculos de cabeça, tentava esconder o meu medo dessas rochas nas projecções que fazia para as ultrapassar sem me dar conta, que se me tivesse aproximado teria visto de imediato uma estreita e sinuosa passagem.
Leva me para a subida mais inclinada que tenhas, eu vou!! Mas levo apenas a minha mochila.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
o fio condutor
Nojo
partir para não ficar
Sou hoje aquilo que já fui
Não ligo para mim numa esperança vã
És quem dizes
Pertenço á terra
guerrilhas da mente
Planeamentos familiares
Burocracias amorosas
Sentidos de discrepância
Sentir que não quer chegar
Palavras que não me enchem a alma
Alma que é comida, sapatos, cagar, mijar, foder, vivermorrer
A sensação que já morreu
O teu ser que sofre em silêncio barulhento
respirar para dentro, já não sou capaz
Desisto, avanço, recuo..
123456789 e o 0
Pessoas que acompanham
pessoas que fazem parte
pessoas que são parte
Todos partem...
Fraquezas que chegam hoje benvindas por ti
Espelhos partidos em que já me vi
Sol quente e acolhedor na poesia da vida eu te encontro
Merda, Caralho, Puta...
Mágoa triste
Longe de ser a vida, represento a minha vida
Represento quem me tornaram, quem sou, simbiótico, análgesico, pontuante, decisor, projectista do inferno com bolhas, pardieiros de palavras soltas que se encontra ao pé da cascata do nojo, bem juntinho á vedação, estão lá todos á espera numa tentativa infrutífera de ser um..
Ai que teatros de rua afamados
Gregos, polacos, portugueses, austríacos, franceses, alemães, dinamarqueses, finlandeses, suecos, espanhóis....
Bem estás, mal queres estar
bem me queres, em mal te queres colocar?
E agora uma cançãozinha!!!
São as falanges da vida...
Que nos remetem para trás..
E agora e nunca
voltei a sonhar outra vez..
Não, Não existem por favor estas palavras em cor.....
Eu AVANÇO
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
VIVER
Tears drop from my eyes today. Acho que já não sentia isto á mais de 10 anos. Não consigo explicar bem a mistura de emoções que sinto, a falta que vos sinto, acho que perdi muito. Prometi para mim mesmo não pisar mais no que está feito, enterrado, á superfície!? Prometo novamente, parto novamente, fico sentado á espera no aeroporto, hoje parto, desta vez com objectivo, não levo nada, levo vos a vocês nas minhas pequenas regras nos meus tiques, nas expressões, no olhar. Viro as costas e finjo que não vejo, que não me arrependo da inflexibilidade que por vezes a vida toma, espero por dias mais sábios, por situações iguais com desfechos diferentes. Mas, não, prometi que não ia pisar em leite derramado. Ainda existe uma réstia. Ainda não perdi tudo ainda tenho pedras para passar de bolso em bolso ainda me sinto vivo, ainda respiro. Ainda sou eu, ainda tenho nome lembro me dele, lembro me de ti, todos os dias, e de ti, e de ti e de vocês, sempre espero que um dia nos apanhemos pelo caminho sem correntes ou fantasmas sem procuras do que já foi, com moleskines novos. Fico á espera.
sábado, 16 de outubro de 2010
incognito
São bem reais os dias de trabalho e de luta por uma qualidade de vida ou apenas a tentativa de estabilizar neste percurso sinuoso.
As questões que para cada qual são diferentes, importam nos quase tanto como a vida em si, todas as pessoas próximas e as atitudes que tomam ao longo desta partilha, tornam-nos tão íntimos, e é precisamente nesta intimidade que se escondem dos piores tormentos para um ser humano. Pequenos momentos, pequenos pormenores que só com a condição de intimidade para com o outro se reflectem no bem-estar, nos preocupam com toda a vitalidade e força que só um dito problema nosso tem. As condições para podermos deslindar certas incógnitas por vezes são inexistentes, á uma incessante procura da resposta, mas será não estamos a ver a perspectiva errada. quando hoje depois de uma sucessão de eventos, que marcaram o meu dia de uma forma negativa, encontro no meu refugio uma atitude que faz doer, que quase dilacera as coisas em que acredito. Quase!!
Mas fortifica em vez disso, sentimos-nos mais resistentes á dor, menos incapazes, com um sentido superior a quem tem esse tipo de atitudes, até que a desilusão é tanta que a palavra mais repetida passa a ser rejeito. Tu és como és, e formaste-te da maneira que conseguiste, e absorveste o que conseguiste e quiseste. Não tentes ser menos do que aquilo que realmente podes ser, é mais grave essa atitude.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Intenção
Não são as confusões que transformam o homem, naquele ser inseguro, á partida todos os seus receios são derivados de um sem numero de situações por vezes casuais, outras nem tanto. Ao tentar justificar toda a sua pequena argumentação, depara-se com um sitio que nunca antes tinha visitado, não era um sitio escuro, pesado, cheio de coisas que o coloquem atento face ao perigo, mas numa situação familiar, comum a qualquer lugar e estado de espírito que já partilhara muitas vezes com o próprio. Este lugar nada de especial apresenta á primeira vista, não confere desconforto, bem pelo contrário. A confusão toda começa ai, "porque é que não me sinto desconfortável, porque é que o meu peito não se contrai, não me sinto mergulhado nos meus pensamentos? Como vou passar este bom bocado? Será que terei perdido aquilo que acima de tudo faz de mim um ser?"
Na verdade o bom homem, nunca mais achou a sua caverna fria, negra, onde se encontrava só, apenas achou um estado de espírito que não conseguia explicar, nunca demonstrou porque merecera algo tão bom, de uma tranquilidade tão grande. No fundo foi exactamente esse pensamento que o fez acordar na sua bela negra caverna, rodeada das mais frias e negras rochas. Mas este homem não acordou baralhado nem com sentimento de desgosto, mas sim com um sorriso na cara...
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
A doença ou a salvação?
Mais um dia de calor, sentido com a desconfiança de quem pertence ao planeta e não compreende a totalidade desta anomalia, ele como manda a rotina, sai do prédio já ao pé daquele café de sempre, aquele maldito sitio onde tudo era igual, ás horas do costume. Ouvira aquelas vozes durante muitos anos. Geria o seu tempo e o seu espaço de uma forma particular, tinha uma tendência para que tal acontecesse. Os 77 passos que dava de casa até ao café, mais 20 e chegava ao seu pouso, aquele onde passava horas a vislumbrar as cores do céu, a ouvir o ralhar dos pássaros, a cuscuvilhice das velhotas que paravam para o cumprimentar, os beijos molhados de mulheres que já não tem muito, para além da vontade de cruzarem as suas vidas já passadas com aqueles que ainda sentem . Ele sentado num banco por baixo de o que julgo ser um plátano, ansiava por sentir todos pormenores. Uma mulher que passava, suada do intenso calor, aquele aroma era inconfundível, todos os dias sonhava com um sinal uma aproximação, algo que lhe disse-se que a confusão que alimentava fazia sentido. Hoje ela virou-se ...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Noite
Boa noite. Hoje torna-se naqueles dias em que realmente as coisas acontecem com um propósito, aqui onde estou, rodeado de uma lata de cerveja, de um maço de cigarros winston- uma nova marca de redutor de vida que ando a experimentar - o meu pc e esta magnifica ostentação humana.
O Sitio assim vou lhe chamar, talvez seja cliché, mas como costumo dizer os clichés existem por algum motivo. Já não escrevo há mais de 3 meses desde que acabei a ultima página do meu acompanhante. Do meu parceiro sentimental, dessa pedra que passa de bolso em bolso. Uma sucessão de eventos ocorreram nestes últimos tempos coisas, sob as quais não quero escrever até porque é me difícil fazer associações, sempre foi. Descobri nestes últimos tempos que realmente não sai da letargia que contaminava a minha ferramenta e o quanto eu sofro com ela, oh belas mágoas que me apertam tudo mas não passam de picadas, pequenas picadas de um mosquito inofensivo quando só! Antes de começar a escrever pensei que poderia hoje alterar o meu radical! Sentido da escrita com a intenção de expor tudo em palavras levar a conhecer vos melhor esta para sempre, corrida enigmática que percorremos há uns anos. Tenho a tendência estúpida de atribuir a esse facto, a culpa quase total da minha cadência, deste meu estupor de saga que não me sucede com o passar dos anos apenas a transforma em algo inútil, inerte, preso ao sitio onde começou.
Pois bem, não se diz que voltamos aos mesmos sítios por mero acaso, haverá uma causa provável para tal acontecer? Nunca pensei a fundo onde tudo começou, se foi naquele dia em que nos reuníamos para mais uma noite, dia, tudo em que estávamos livres de qualquer prejuízo, ou juízo de valores ou princípios esse género de merdas que nos começam a apanhar na corrida enigmática que é a vida. O sentimento que guardo confesso que se foi apagando, mas o mais forte fica , é extraodinário, por isso eu sinto ainda aquele pequeno, mas insistente nó na barriga quando cruzamos caminhos, nós todos, vocês todos com as vossas vidas o vosso trajecto, as barreiras que ultrapassam com sentido para o desconhecido, estou orgulhoso do vosso rumo digo isto sem qualquer tipo de segundas intenções, apenas com objectivo de ....vos querer bem, apenas isso.
O Sitio assim vou lhe chamar, talvez seja cliché, mas como costumo dizer os clichés existem por algum motivo. Já não escrevo há mais de 3 meses desde que acabei a ultima página do meu acompanhante. Do meu parceiro sentimental, dessa pedra que passa de bolso em bolso. Uma sucessão de eventos ocorreram nestes últimos tempos coisas, sob as quais não quero escrever até porque é me difícil fazer associações, sempre foi. Descobri nestes últimos tempos que realmente não sai da letargia que contaminava a minha ferramenta e o quanto eu sofro com ela, oh belas mágoas que me apertam tudo mas não passam de picadas, pequenas picadas de um mosquito inofensivo quando só! Antes de começar a escrever pensei que poderia hoje alterar o meu radical! Sentido da escrita com a intenção de expor tudo em palavras levar a conhecer vos melhor esta para sempre, corrida enigmática que percorremos há uns anos. Tenho a tendência estúpida de atribuir a esse facto, a culpa quase total da minha cadência, deste meu estupor de saga que não me sucede com o passar dos anos apenas a transforma em algo inútil, inerte, preso ao sitio onde começou.
Pois bem, não se diz que voltamos aos mesmos sítios por mero acaso, haverá uma causa provável para tal acontecer? Nunca pensei a fundo onde tudo começou, se foi naquele dia em que nos reuníamos para mais uma noite, dia, tudo em que estávamos livres de qualquer prejuízo, ou juízo de valores ou princípios esse género de merdas que nos começam a apanhar na corrida enigmática que é a vida. O sentimento que guardo confesso que se foi apagando, mas o mais forte fica , é extraodinário, por isso eu sinto ainda aquele pequeno, mas insistente nó na barriga quando cruzamos caminhos, nós todos, vocês todos com as vossas vidas o vosso trajecto, as barreiras que ultrapassam com sentido para o desconhecido, estou orgulhoso do vosso rumo digo isto sem qualquer tipo de segundas intenções, apenas com objectivo de ....vos querer bem, apenas isso.
sexta-feira, 19 de março de 2010
F.P
quinta-feira, 18 de março de 2010
Moleskine
Meu amigo, já muitas vezes te observei numa tentativa de te conhecer. Conheço te, talvez um pouco, talvez as buscas que travas com o teu "eu", sejam similares ao Moleskine, que busco, talvez as nossas conversas sejam tão produtivas devido a essas semelhanças. Estava para te responder em cabeça quente ao dito texto, em vez disso resolvi esperar penso que quis amadurecer as questões, para poder escrever algo com real importância. Sei e compreendo a tua sede de querer, de tentar atingir patamares, percebo te porque nos encontrámos no caminho, sei porque as minhas duvidas tornam se as tuas, porque a tua compreensão da minha, suplanta o que poderia ser esperado. Acredito piamente em ti, digo-te sem rodeios, sem metáforas, não preciso disso. Digo-te para lutar, nunca baixes a cabeça perante as situações, se somos nós que as criamos, temos de ser nós a resolve-las. A tinta que precisas, os quadros, as trinchas, o papel, o moleskine, as canetas, sei que estão lá não duvido e sei também que quando necessitar estarás lá para dizer-me que fiz mal que deveria ter pensado melhor, para me criticares, mas com sentido construtivo, para que no fim nos sintamos todos mais próximos livres de tabus e preconceitos, unidos á nossas maneira. A vida não se perde, os anos passam mas a nossa capacidade de aprendizagem cresce, tudo o que absorvemos é nosso é a nossa experiência e tudo vem a seu tempo se te deres liberdade para tal.
domingo, 14 de março de 2010
Moleskine
Hoje é o ultimo dia,
Preciso de um novo Moleskine, preciso de ver as paginas brancas, virgens de tinta esferográfica, preciso do cheiro a novo o toque das folhas.
Tão limpas e suaves, preciso de não ver a minha mão nesse caderno, os desenhos esquisitos, os
textos em diferentes páginas, não, não quero ver nada disso.
Não quero já conhecer.
Quero ver, aprender a olhar, descobrir que gosto sem sombra.
Descobrir que existem outras capas, com cores diferentes, que me podem acompanhar partilhar os meus pensamentos, as minhas loucuras, os meus desatinos literários, os devaneios para com o mundo.
Algo que possa completar mais um espaço da minha "escrita", do eu, do meu eu!
Guardo te num dos sítios mais bonitos da minha escritamente.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Society
Boa noite. Apresento um artigo mais completo. As bases usadas para este artigo foram retiradas do fundo de um ser peculiar. Não!!! Errado escrevo no mais puro dos desagrados para com a minha decisão de ficar. Baby baby oh baby! long time no see you! A pura dislexia, o mais puro dos santos, a mais sensível pessoa, o maior tormento do ser humano, a escapatória triste de mais um dia de verão intenso até não dizer. A confusão de uma escrita, pura no seu significado, mas metódica sem saber onde vai dar fazendo dos seus dedos o destino, aquela questionável força que a tantos atormentou e atormenta. Ás vezes a vida não é proporcionada no sentido mais correcto, o que não significa a sua morte, o seu desprender do instrumento punitivo, que vagueia sem saber alguma vez o seu sentido na ilusão de um dia conseguir atingir o clímax a certeza de que existe, que reside no centro do mundo não passando de mais um objecto no jogo da despedida. As musicas ainda me despertam o som ainda acorda os mortos, os dedos já gelados os gestos presos no tempo, não foste tu que inventaste o tempo, não sou uma invenção do homem. Não sou um sub-produto de uma sociedade, não sou tu, tu não és uma invenção, a tragédia não é pura, a paz não é pura as utopias não existem, o som vive para sempre, a alma perdura o sol é mentira, o sangue não existe, as coisas existem as situações não existem. Eu não sou um produto da tua mente eu sou quem sou amanha serei o mesmo. Yesterday i woke up sucking a lemon. Yesterday i woke up sucking a lemon. A policia não existe, a politica não existe, a sociedade sou eu o panorama politico sou eu quem constroi o que sou, quem vê a transformação, a loucura presa nas cordas vocais o cheiro.... O cheiro. O álcool o nojo o improviso estupefação, o brilho escuro nos olhos, a raiva, a calma eterna de quem não sabe estar calmo, o olhar perdido na violência, a violência que não existe, a batalha que é uma guerra não existe o ser que existe???????2+2=5 ??????? a verdade não existe. Godot não existe, a certeza está no procurar e não encontrar as pessoas não existem, o teu corpo é meu, um dia a minha alma é tua porque minha ela já é, não consigo segurá la, mas tento e consigo, mas ela sai. A alma não existe, o instrumento está cá. A sensação que incomoda todos fica até o fim, depois é só paz. A paz não ...
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Um poema do poeta francês Paul Éluard
GRITAR
Aqui a acção simplifica-se
Derrubei a paisagem inexplicável da mentira
Derrubei os gestos sem luz e os dias impotentes
Lancei por terra os propósitos lidos e ouvidos
Ponho-me a gritar
Todos falavam demasiado baixo falavam e escreviam
Demasiado baixo
Fiz retroceder os limites do grito
A acção simplifica-se
Porque eu arrebato à morte essa visão da vida
Que lhes destinava um lugar perante mim
Com um grito
Tantas coisas desapareceram
Que nunca mais voltará a desaparecer
Nada do que merece viver
Estou perfeitamente seguro agora que o
Verão Canta debaixo das portas frias
Sob armaduras opostas
Ardem no meu coração as estações
As estações dos homens os seus astros
Trémulos de tão semelhantes serem
E o meu grito nu sobe um degrau
Da escadaria imensa da alegria
E esse fogo nu que pesa~
Torna a minha força suave e dura
Eis aqui a amadurecer um fruto
Ardendo de frio orvalhado de suor
Eis aqui o lugar generoso
Onde só dormem os que sonham
O tempo está bom gritemos com mais força
Para que os sonhadores durmam melhor
Envoltos em palavras
Que põem o bom tempo nos meus olhos
Estou seguro de que a todo o momento
Filha e avó dos meus amores
Da minha esperança
A felicidade jorra do meu grito
Para a mais alta busca
Um grito de que o meu seja o eco.
Aqui a acção simplifica-se
Derrubei a paisagem inexplicável da mentira
Derrubei os gestos sem luz e os dias impotentes
Lancei por terra os propósitos lidos e ouvidos
Ponho-me a gritar
Todos falavam demasiado baixo falavam e escreviam
Demasiado baixo
Fiz retroceder os limites do grito
A acção simplifica-se
Porque eu arrebato à morte essa visão da vida
Que lhes destinava um lugar perante mim
Com um grito
Tantas coisas desapareceram
Que nunca mais voltará a desaparecer
Nada do que merece viver
Estou perfeitamente seguro agora que o
Verão Canta debaixo das portas frias
Sob armaduras opostas
Ardem no meu coração as estações
As estações dos homens os seus astros
Trémulos de tão semelhantes serem
E o meu grito nu sobe um degrau
Da escadaria imensa da alegria
E esse fogo nu que pesa~
Torna a minha força suave e dura
Eis aqui a amadurecer um fruto
Ardendo de frio orvalhado de suor
Eis aqui o lugar generoso
Onde só dormem os que sonham
O tempo está bom gritemos com mais força
Para que os sonhadores durmam melhor
Envoltos em palavras
Que põem o bom tempo nos meus olhos
Estou seguro de que a todo o momento
Filha e avó dos meus amores
Da minha esperança
A felicidade jorra do meu grito
Para a mais alta busca
Um grito de que o meu seja o eco.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
akdjajdlkamajlkjdlkasjdkladlkadladlkasjmdlkajdlkasjld
Honestamente gostaria de conseguir utilizar as palavras correctas para começar a perceber, se realmente existem todos estes passos do domínio da loucura, se numa perspectiva sóbria e limpa de quaisquer artifícios ainda reside um pouco desse todo...
Hoje não é dia de chuva faz sol do outro lado quase que sinto o calor, mas na realidade não aprecio esse dito calor, frio?? As frieiras o andar encasacado, o poder falar durante horas num café enquanto se acompanha com chá, os banhos a ferver, os dias cinzentos a cabeça cinzenta, o peso na mala!!! Também não me atrai. Já sei a neve a queimar a cara como se fosse o sol as lareiras acesas. os fatos, o estudo, o carro, as saidas, as pessoas, os amigos, alguém, eu, todos juntos num monte de tempo sacudido de tanto já usado e repisado, outra vez, e outra vez...
O sol, as nuvens as bebidas frias para acalmar os corações mais fracos, os fortes, Niezchte, alguém...O outono, nada! Chega a casa, e chamar lhe casa, o pisar o sangue frio, o murro no nariz, a queda com retorno, os actos com retorno, o ser com outra vida, a sensação de cair para cima de um cacto e cair mesmo, o whisky, a cerveja, os charros, as tartarugas que se mexem, os coelhos que param, as fábulas com contextos perversos, os magnatas, o povo, a sociedade, as perguntas; erradas, as respostas erradas para as perguntas erradas, o solstício. Fazer amor, o sexo preso á carne, carne que perdura. São pedras já dizia Beckett. Não passas de um pedra... Mas mexe te até as pedras choram não sentes o cheiro, morreu a sua putrefacção é diferente da outra putrefacção, e dizes tu que não; o cheiro não passa disso mesmo do tempo, mais uma vez pendurado na carne; a carne que não é sexo; o amor que não tem; a vida que quis; para sempre é muito tempo; não passam de quesilias; as pratas da casa amanha acordar, depois.....
depois.....
Hoje não é dia de chuva faz sol do outro lado quase que sinto o calor, mas na realidade não aprecio esse dito calor, frio?? As frieiras o andar encasacado, o poder falar durante horas num café enquanto se acompanha com chá, os banhos a ferver, os dias cinzentos a cabeça cinzenta, o peso na mala!!! Também não me atrai. Já sei a neve a queimar a cara como se fosse o sol as lareiras acesas. os fatos, o estudo, o carro, as saidas, as pessoas, os amigos, alguém, eu, todos juntos num monte de tempo sacudido de tanto já usado e repisado, outra vez, e outra vez...
O sol, as nuvens as bebidas frias para acalmar os corações mais fracos, os fortes, Niezchte, alguém...O outono, nada! Chega a casa, e chamar lhe casa, o pisar o sangue frio, o murro no nariz, a queda com retorno, os actos com retorno, o ser com outra vida, a sensação de cair para cima de um cacto e cair mesmo, o whisky, a cerveja, os charros, as tartarugas que se mexem, os coelhos que param, as fábulas com contextos perversos, os magnatas, o povo, a sociedade, as perguntas; erradas, as respostas erradas para as perguntas erradas, o solstício. Fazer amor, o sexo preso á carne, carne que perdura. São pedras já dizia Beckett. Não passas de um pedra... Mas mexe te até as pedras choram não sentes o cheiro, morreu a sua putrefacção é diferente da outra putrefacção, e dizes tu que não; o cheiro não passa disso mesmo do tempo, mais uma vez pendurado na carne; a carne que não é sexo; o amor que não tem; a vida que quis; para sempre é muito tempo; não passam de quesilias; as pratas da casa amanha acordar, depois.....
depois.....
Subscrever:
Mensagens (Atom)